Fernando
FounderRespostas do fórum criadas
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Para pacientes hipermoveis e flácidos vai muito bem. Minha experiência não é boa somente com espásticos. Então nesse caso tenderia a fazer o calcaneo stop + epifisiodese medial no momento oportuno.
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Como o paciente é de nível sacral baixo, tendo fraqueza de musculatura intrínseca dos pés, acredito que devemos nos preparar para correção cirúrgica no futuro, já que a deformidade é mais importante e com prognóstico muito ruim em termos de desenvolvimento do arco plantar. Também pelo fato de ser um nivel baixo e extremamente funcional, tenderia a evitar procedimentos muito “defintivos”como talectomia por exemplo.
Me parece que há um valgo do tornozelo, tanto pela inclinação da tíbia distal como pela altura da fise da fíbula, mas certamente é a inclinação plantar e medial do tálus que mais contribui para a deformidade de uma forma geral. A SMO pode ser uma boa forma de controlar a deformidade nessa idade.
Eu tenderia a pensar em uma correção em torno dos 8 anos de idade (um pouco mais precoce do que o habitual) com uma provável artrorrise e epifisiodese (transitória, eight plates) do maleólo medial.
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Fala Pessoal. Sou Fernando, um dos fundadores e gostaria de dizer que estamos muito felizes em ter uma comunidade com tanta troca de informações. Contem comigo! Já antecipo que me interesso MUITO na parte de pé e esportiva! Rs. Abraços
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O que precisa ficar claro é justamente a DEFINIÇÃO de tórus, que é uma fratura com a cortical de tensão íntegra e sem desvio. É aquela que se consolida mesmo se não fizermos nada.
Quando há dúvida, o ideal é gesso com apoio porque não é tão infrequente desviar nesses “pseudotórus”.O mais curioso é que esse tempo de 3 semanas para consolidação dessas fraturas parece um relógio na maioria das crianças. Até 18-19 dias ainda tem dor no foco, e com 21 dias em geral já não tem… Rs